sexta-feira, 29 de abril de 2011

Como funciona uma bolsa de valores

Em meio à crise americana, parece que todas as atenções se voltam às bolsas de valores. Todos querem saber se elas sobem ou descem. Mas afinal, qual a importância delas neste momento de crise? Para isso, precisaremos saber primeiro o que é a bolsa de valores.

Quando uma empresa precisa de dinheiro para investir (para construir novas fábricas, por exemplo), ela pode pedir dinheiro emprestado aos bancos. Mas quando ela precisa de muito dinheiro, os juros dos bancos tornam o negócio um tanto caro e, talvez, o impossibilite. Neste momento a empresa pode decidir em abrir seu capital no mercado de ações. Neste caso, serão feitas diversas análises e cálculos para que se chegue estabelecer o preço de cada ação individual e quantas delas poderão ser lançadas no mercado. É o chamado “mercado primário”. Neste mercado, corretoras e bancos permitem que seus clientes comprem estas ações da empresa. Todo o dinheiro obtido com a venda das ações, pagando os devidos impostos, irá direto para o caixa da empresa – sem aqueles juros que os bancos cobrariam. Em troca, a empresa fica comprometida a dividir seu lucro líquido ajustado (25% dele, de acordo com a lei vigente) com cada pessoa que detém ações da empresa. Mas não se anime. Mesmo que uma empresa chegue a um lucro bilionário, há milhões ou bilhões de ações dela no mercado. No final, cada ação costuma render apenas alguns centavos.

E este pagamento só é feita uma ou outra vez por ano. E se a empresa tiver prejuízo, você não recebe nada.
De qualquer maneira, após sair do “mercado primário”, os detentores iniciais das ações podem querem vendê-las a pessoas interessadas. É aí que entra a bolsa de valores, ou “mercado secundário”. Neste caso, quanto mais pessoas interessadas em comprar uma ação, mas ela tende a se valorizar. No geral, este interesse é mais especulativo, ou seja, na esperança que aquela ação irá se valorizar e, assim, o investidor poderá revendê-la por um preço maior e obter um lucro. O inverso também é verdadeiro: quando muitos querem se desfazer das ações e ninguém quer comprá-las, a tendência é que os possuidores diminuam o preço delas na tentativa de atrair compradores. A ação desvaloriza.

Mas este sobe e desce é normal. Apesar disto, vemos sempre nos noticiários uma explicação do porque a bolsa subiu ou caiu naquele dia. Embora fatores econômicos, financeiros e políticos influenciem, a não ser que estes sejam realmente sérios a oscilação da bolsa é apenas a flutuação natural da compra e venda de ações. Contudo vivemos em tempos conturbados. A crise dos EUA tem proporções mundiais e é profunda. Então, por que uma coisa influencia a outra?

Muitos bancos e investidores estrangeiros olham para os mercados mundiais e aplicam fortunas de olho no crescimento econômico e na possível valorização daqueles mercados. Contudo, em tempos duvidosos como o atual, estes bancos começam a tirar o dinheiro de mercados que podem sofrer os impactos da crise, como no caso do Brasil, o que diminuiria o ritmo da economia e, potencialmente, afetaria negativamente o preço das ações que o investidor detém. Como estes investidores começam a vender grandes quantidades de papéis e não há compradores suficientes (ou interessados), eles precisam baixar o preço até começarem a comprar, derrubando as cotações e os índices da bolsa.

E o que isso mexe no seu bolso ou na empresa que emitiu as ações? Se você não tem dinheiro investido em ações, não mexe em praticamente nada no seu bolso. Talvez suas aplicações em fundos de renda fixa rendam um pouco menos, mas dinheiro você não perde. Tampouco a empresa emissora dos papéis, porque o único momento em que ela recebeu dinheiro foi no mercado primário e, se ela vier a ter prejuízo, não tem a obrigação de pagar nada aos detentores das ações. De qualquer forma, é bom observar a bolsa. Ela é o termômetro da economia mundial. Sucessivas baixas (ou altas) podem indicar que alguma coisa está ocorrendo (ou está para ocorrer). E aí os governos e empresas têm como se preparar para possíveis adversidades (ou oportunidades) que possam aparecer.

Fonte:http://www.umavisaodomundo.com/2008/10/como-funciona-bolsa-valores.html

O período entre Guerras

Após a 1ª Guerra Mundial, assistiu-se no mundo ocidental, a um período de prosperidade e de grandes transformações sociais e culturais.

Na nova Sociedade urbana e industrial, as classes médias adquiriram um peso crescente e verificou-se uma diminuição das desigualdades sociais.

Passada a guerra vive-se uma época de euforia. Surgem alterações no código social e moral, na moda, nas artes, nas ciências, nos costumes e tradições. A rádio, a imprensa, a industria discográfica e o cinema contribuíram para o aparecimento de uma cultura de massas (acessível à maioria da população).

Vamos concretizar as afirmações anteriores:

Peso crescente das classes médias

No período entre 1920-30 verificaram-se grandes transformações nas sociedades do mundo ocidental. Para essas transformações contribuíram:
  • as transformações económicas decorrentes da 1ª Guerra Mundial;
  • a crescente igualdade de direitos entre homens e mulheres;
  • a extensão do direito de voto a todos os cidadãos, incluindo as mulheres;
  • a democratização do ensino com a frequência da escolaridade básica para um número cada vez maior de pessoas;
  • o crescimento do sector terciário, principalmente os serviços.
Como consequência deste conjunto de mudanças as desigualdades sociais diminuíram o que contribuiu para o crescimento das classes médias. Estas eram constituídas pela média burguesia (comerciantes e industriais) e por profissionais liberais (médicos, juristas, professores…).
As classes médias ganham cada vez mais um peso decisivo, ao nível económico, como também nos aspectos sociais e culturais. Criaram um novo código social e moral, novos modelos, novas modas, e novos mitos que marcaram o sec. XX.

Alterações no código social e moral

Na década de 1920 “Loucos Anos 20” verificaram-se alterações nos comportamentos sociais e nos valores morais, sendo o vestuário, a moda e as formas de lazer, os aspectos mais visíveis dessas alterações.
A moda passou a ser mais determinada por considerações de ordem prática, abandonando o aspecto formal e sóbrio anterior.

A par da moda, também os movimentos de luta das mulheres pela igualdade de direitos em relação aos homens, contribuíram para uma nova imagem da mulher na sociedade.



A defesa da igualdade e o desejo de afirmação das mulheres era visível nas transformações da moda. Roupas mais práticas, as saias subiram até ao joelho e os cabelos eram curtos.
As mulheres passaram a trabalhar fora de casa e a frequentar locais públicos.




  Cultura de massas

A difusão dos meios de comunicação social, facilitou o acesso à diversas formas de cultura por um número cada vez maior de pessoas. Para tal contribuiu o aumento dos tempos livres devido à redução do horário de trabalho e o desenvolvimento das tecnologias, criando o fenómeno da cultura de massas.
A imprensa, a rádio, o cinema e a música, foram os principais meios que possibilitaram o desenvolvimento da cultura de massas.
Também o desporto deixou de estar reservado às elites e popularizou-se através de modalidades propícias ao espectáculo de massas, como o futebol.

Actividades:

1 – Refere os principais factores que contribuíram para a dimi
Após a 1ª Guerra Mundial, assistiu-se no mundo ocidental, a um período de prosperidade e de grandes transformações sociais e culturais.

Na nova Sociedade urbana e industrial, as classes médias adquiriram um peso crescente e verificou-se uma diminuição das desigualdades sociais.

Passada a guerra vive-se uma época de euforia. Surgem alterações no código social e moral, na moda, nas artes, nas ciências, nos costumes e tradições. A rádio, a imprensa, a industria discográfica e o cinema contribuíram para o aparecimento de uma cultura de massas (acessível à maioria da população).

Vamos concretizar as afirmações anteriores:

Peso crescente das classes médias

No período entre 1920-30 verificaram-se grandes transformações nas sociedades do mundo ocidental. Para essas transformações contribuíram:
  • as transformações económicas decorrentes da 1ª Guerra Mundial;
  • a crescente igualdade de direitos entre homens e mulheres;
  • a extensão do direito de voto a todos os cidadãos, incluindo as mulheres;
  • a democratização do ensino com a frequência da escolaridade básica para um número cada vez maior de pessoas;
  • o crescimento do sector terciário, principalmente os serviços.
Como consequência deste conjunto de mudanças as desigualdades sociais diminuíram o que contribuiu para o crescimento das classes médias. Estas eram constituídas pela média burguesia (comerciantes e industriais) e por profissionais liberais (médicos, juristas, professores…).
As classes médias ganham cada vez mais um peso decisivo, ao nível económico, como também nos aspectos sociais e culturais. Criaram um novo código social e moral, novos modelos, novas modas, e novos mitos que marcaram o sec. XX.

Alterações no código social e moral

Na década de 1920 “Loucos Anos 20” verificaram-se alterações nos comportamentos sociais e nos valores morais, sendo o vestuário, a moda e as formas de lazer, os aspectos mais visíveis dessas alterações.
A moda passou a ser mais determinada por considerações de ordem prática, abandonando o aspecto formal e sóbrio anterior.

A par da moda, também os movimentos de luta das mulheres pela igualdade de direitos em relação aos homens, contribuíram para uma nova imagem da mulher na sociedade.



A defesa da igualdade e o desejo de afirmação das mulheres era visível nas transformações da moda. Roupas mais práticas, as saias subiram até ao joelho e os cabelos eram curtos.
As mulheres passaram a trabalhar fora de casa e a frequentar locais públicos.




  Cultura de massas

A difusão dos meios de comunicação social, facilitou o acesso à diversas formas de cultura por um número cada vez maior de pessoas. Para tal contribuiu o aumento dos tempos livres devido à redução do horário de trabalho e o desenvolvimento das tecnologias, criando o fenómeno da cultura de massas.
A imprensa, a rádio, o cinema e a música, foram os principais meios que possibilitaram o desenvolvimento da cultura de massas.
Também o desporto deixou de estar reservado às elites e popularizou-se através de modalidades propícias ao espectáculo de massas, como o futebol.

Actividades:

1 – Refere os principais factores que contribuíram para a diminuição das desigualdades sociais verificadas nas décadas de 20-30;
2 – Explica o alargamento das classes médias;
3 – Refere as principais alterações verificadas no código social e moral;
4 – Descreve as principais alterações verificadas na vida das mulheres após a 1ª Guerra Mundial;
5 – Relaciona o modo de vida dos “loucos anos 20” com o fim da 1ª Guerra Mundial;
6 – Explica a emergência da Cultura de massas;
7 - Justifica a emergência da formação da opinião pública.                      
nuição das desigualdades sociais verificadas nas décadas de 20-30;
2 – Explica o alargamento das classes médias;
3 – Refere as principais alterações verificadas no código social e moral;
4 – Descreve as principais alterações verificadas na vida das mulheres após a 1ª Guerra Mundial;
5 – Relaciona o modo de vida dos “loucos anos 20” com o fim da 1ª Guerra Mundial;
6 – Explica a emergência da Cultura de massas;
7 - Justifica a emergência da formação da opinião pública.                      

Fonte:http://historian.blogs.sapo.pt/7405.html

Os E.U.A no período entre guerras

O período Entre Guerras é o período entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial. Na década de 20 foi um momento de crescimento mundial nos Estados Unidos a qual havia recursos naturais e força de trabalho que garantiram a propulsão da economia mundial. Nesse tempo houve a tal chamada linha de montagem idealizada por Taylor e Ford que foram as bases do trabalho em série nas indústrias, mas mesmo assim não houve consumidores suficientes para tantas novidades, e desse modo, levou a uma crise de superprodução por não ter consumidores com capital suficientes para o mercado industrial, isto tornou as indústrias falidas, desemprego em massa e muita pobreza e desespero. Em 1929 para piorar a situação do capitalismo as Bolsas de NOva York quebraram, a chamada a Grande Depressão e houve muitos americanos que ficaram pobres que comeram somente batatas doadas pelo governo. Para superação da Crise houve um Plano criado pelo economista Keynes chamado de New Deal que foi a Era do Pleno Emprego, o governo passou a financiar a agricultura e as indústrias falidas, criação de empregos como fazer estradas, a infra-estrutura dos Estados Unidos da América.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1849012-per%C3%ADodo-entre-guerras/#ixzz1Kuu7iYnt

sexta-feira, 8 de abril de 2011




Poesia
O que é a poesia? Não há definição objectiva dela, mas a poesia é, talvez, a expressão de sentimentos, emocões e sentidos do poeta em relação àquilo que o rodeia ou pelo que toma como tema, revelada numa forma escrita, cuja sonoridade e estrutura, muitas vezes se assemelha a um cântico, a um apelo, etc.
Analisando-a no plano fónico, a poesia não é uma linguagem comum que serve somente para significar. Consegue criar um conjunto de sons agradáveis e melodiosos através da rima, do ritmo e de várias figuras de estilo como a repetição que é frequentemente utilizada.
 A poesia consegue tornar  visível algo abstracto como os sentimentos, em realidades quase palpáveis.
Uma das formas mais representativas da poesia é o lirismo que não é mais do que a expressão do "eu".
Aí, o poeta fala do que sente; revela-nos o seu estado de espírito, de um modo que é estranho ao homem em geral, que muitas vezes é tomado pelos mesmos sentimentos e sensações, mas que não é capaz de os revelar da mesma forma. Aliás, como o são os sentimentos, a poesia não é regida por um modelo generalizado: cada poeta tem a sua forma, o seu estilo, o seu método de escrever...
O poeta poderá também apresentar como tema aquilo que o rodeia. Interioriza o que lhe é externo e trata-o de uma forma sentida, expondo o resultado, de um modo geral, completamente transformado, à sua maneira: revela um mundo criado por si a partir de um mundo que lhe passa ao lado.
É uma arte; é um dom que só alguns possuem. É conseguir fazer chorar a partir de um motivo para rir. É  tão somente viver poesia.


Poesias:

Felicidade:

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!


Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.

Carlos Drummond de Andrade