sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Costumes e curiosidades de países

Costumes e Curiosidades


Existem diversas peculiaridades entre as culturas mundiais. Conhecer a língua e a cultura do país de destino, ajuda evitar problemas e facilita a viagem. Respeitar o costume de cada país é a melhor maneira de evitar situações constrangedoras durante a viagem. A seguir, apresentamos algumas dicas de comportamento e costumes de cada região, como: saudações, vestimenta, culinária entre outras.
    Europa
  • É um hábito comum dividir a mesa com estranhos.
    Itália
  • Palitar os dentes após as refeições significa que gostou da refeição.
    França
  • Na França e em muitos outros países, palitar os dentes após as refeições é um ato de extrema grosseria;
    Bélgica
  • Come-se com o garfo na mão esquerda, mesmo quem não é canhoto. Aproveite para experimentar as famosas batatas fritas.
    Irlanda
  • Nunca recuse uma bebida. É imperdoável e um gesto rude.
    Grécia
  • Em alguns templos religiosos da Grécia, como no Monastério da Ilha de Patmos, não é permitida a visita de bermudas ou trajes menores.
    Suécia
  • Brindar pode ser mais formal que em outros países escandinavos. Nunca brinde com seu anfitrião ou pessoas de posição hierárquica superior a sua ou mais velhas que você. Deixe que eles tomem a iniciativa. E não toque em sua bebida antes que o anfitrião diga "skoal".
    Oriente Médio
  • É proibido pelo Corão (livro sagrado), mulheres guiarem automóveis.
  • Também nunca mostre a sola dos sapatos ao cruzar as pernas, estará assim, insultando o seu anfitrião pois a sola é a parte mais baixa do corpo, portanto a mais suja.
  • É comum também encontrar homens andando de mãos dadas como sinal de amizade e respeito entre eles.
  • Durante o período do Ramadã é proibido comer ou beber em público desde o raiar até o pôr do sol. Isso também vale para os turistas. A multa para quem desacatar a ordem pode chegar até ao equivalente a R$ 250,00. Neste período, nem os restaurantes abrem. Após o pôr do sol, o jantar é uma grande festa de confraternização!
  • Antes de uma reunião de negócios, é comum o ato de se compartilhar uma xícara de café ou chá de menta. Também é costume jamais utilizar a mão esquerda para comer ou para dar e receber algo.
    Países Árabes
  • A mão esquerda é considerada impura pois é destinada a higiene pessoal. Portanto, não receba ou ofereça documentos e cartões de visita com esta mão;
  • É de extrema falta de educação apontar com o indicador para as coisas. Quando for dar ou pedir indicação use a mão inteira para mostrar a direção.
    Países Muçulmanos
  • Comportamento entre Homens e Mulheres - O ideal é manter uma distância respeitosa entre sexo oposto. Nos transportes públicos, pessoas do sexo oposto não se sentam lado a lado.
  • Rapazes - não saiam encarando as mulheres. Apesar de os homens poderem manter várias esposas em países muçulmanos, os namorados só devem se tocar após o casamento.
  • Mulheres - Atenção: A liberdade feminina é bem restrita em alguns países muçulmanos. Além de terem de cobrir boa parte do corpo, muitas mulheres muçulmanas só podem sair à rua acompanhadas de outra mulher ou do pai, marido, irmão ou outro parente do sexo masculino. Também fazem as refeições em separado e não têm permissão para dirigir carros.
    Arábia Saudita
  • Arrotar após as refeições é sinal de boa educação e de satisfação pela comida.
    Egito
  • Deixar um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteja com muita fome, simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião;
    Ásia e Oriente Médio
  • Para visitar templos religiosos é necessário vestir calças compridas e blusas com manga. Em alguns locais é preciso tirar os sapatos. Fotografar e tocar em imagens e estátuas é proibido;
  • Sente-se sempre escondendo a sola dos pés (pernas cruzadas em posição de meditação ou dobrando os joelhos e sentando sobre os pés), mostrar a sola dos pés é uma atitude ofensiva e mostra falta de respeito.
ASIA

    China
  • Assoar o nariz na rua ou cuspir são sinais de higiene, significa que está tirando algo sujo de dentro do corpo.
  • Deixar de beber todo o conteúdo do cálice num brinde é sinal de grave ofensa.
    Hong Kong
  • É permitido pechinchar no comércio de rua em Hong Kong, os descontos podem chegar em até 30%! Mas não tente pechinchar em lojas dentro de shoppings, eles tomam essa atitude como ofensa.
    Paquistão
  • Homens e mulheres comem separadamente;
    Rússia
  • Nunca recuse um cálice de vodka é um gesto rude e imperdoável.
    Tibete
  • Mostrar a língua para as pessoas, em algumas tribos, é um ato de cumprimento.
    Índia
  • Encarar pessoas nas ruas é considerado uma forma de humilhação.
  • A vaca é um animal sagrado, o trânsito é sempre desviado caso uma delas resolva deitar-se na rua.
    Coréia do Sul
  • Nunca converse com as mãos nos bolsos ou para trás. Isso é considerado um ato grosseiro;
    Japão
  • Nunca presenteie um japonês com relógios, eles simbolizam a morte.
  • Ao receber um cartão de visitas, segure-o na mão. Colocar no bolso ou escrever sobre ele, é sinal de grosseria.
    Tailândia
  • A entonação pode mudar o significado de uma palavra. Fale pausadamente e de forma cantada, isso agradará os tailandeses.
  • Numa conversa informal os tailandeses podem fazer perguntas muito pessoais, consideradas invasivas em nossa cultura. Mas não é por mal, é uma forma de demonstrar interesse em conhecê-lo melhor.
    Camboja
  • No Camboja o limite de velocidade de carros, motos e tuk tuk's é de 40Km/h. Não pense que o limite é ultrapassado em longas retas, é nesse momento que os 40Km/h são atingidos!
  • Por toda parte você poderá encontrar um tuk tuk disponível para dar uma volta pela cidade. Essa moto que carrega uma espécie de charrete atrás pode ser muito diviertida, não se espante se o consutor usar a sola do sapato para ajudar a freiar o tuk tuk!
    Indonésia
  • Casais não devem se beijar em público.
ÁFRICA

    Zâmbia
  • No jantar o convidado deve pedir a comida, já que é indelicado que o anfitrião a ofereça primeiro. Também é impróprio recusar comida.
AMÉRICAS

    Haiti
  • Às 8h00 e às 18h00, uma corneta é tocada e uma bandeira hasteada. Se você estiver nas redondezas, mesmo que seja de carro, você deve parar, sair do automóvel e ficar em pé como forma de respeito.
    Peru
  • Levantar a sobrancelha significa "dinheiro" ou "pague-me".
    Estados Unidos
  • A origem da expressão "Tio Sam" - A expressão Tio Sam originou-se do nome de Samuel Wilson, fornecedor de provisões do exército norte-americano na Guerra de 1812. Os fardos e os caixotes do material traziam a sigla "US Army" - Exército dos Estados Unidos. Os soldados fizeram piada e a sigla teve a interpretação jocosa de "Uncle Sam Army", ou seja, Exército do Tio Sam.
    "Ok"
  • O "OK" utilizado pelos americanos significa: "dinheiro" para os japoneses; "zero" no sul da França e é considerado um gesto ofensivo na Grécia.
    Estados Unidos, Japão e Europa
  • Tapinhas nas costas durante um cumprimento é falta de educação. Um aperto de mãos já é suficiente.
Culinária - Pratos Exóticos

Asia
    Mongólia
  • Prato exótico é a carne de camelo cozida.
    Tailândia
  • Larvas, abelhas e grilos fritos são aperitivos na Tailândia.
Larvas servidas na Tailândia
    Taiwan e Hong Kong
  • Um dos principais pratos é a cobra frita.
    Coréia do Sul
  • Um prato de sopa de cachorro é considerado energético.

Europa
    Finlândia
  • Destaque para a Rena ensopada ou frita.
Tarantula frita, muito apreciada no Camboja

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Meio Ambiente

Preservação e Conservação Ambiental


Plantar árvores não contempla os preceitos conservacionistas



Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?

O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Desenvolvimento SustentávelO que é, importância para o meio ambiente, sugestões e atitudes favoráveis




Acompanhamos no dia-a-dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta.
Desenvolvimento sustentável significa conseguir obter o necessário desenvolvimento econômico, garantindo o equilíbrio ecológico.

Sugestões para o desenvolvimento sustentável:
-  Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha, etc;
- Coleta seletiva de lixo;
- Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares;
- Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
- Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica.
- Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel;
- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água;
- Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis;
- Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo;
- Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô);
- Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro;
- Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas);
- Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas;
- Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais;
- Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos;
- Manutenção e preservação dos ecossistemas.
- Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos.
- Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde.


Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que possamos atingir este importante objetivo. 


Captação de energia solar

Energia eólica


Chuva Ácida


A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.



        O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanece na atmosfera. 

        Hoje em dia, a concentração de COno ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição. A queima do carbono pode ser representada pela equação:

                                                                C + O2   --->  CO2
      Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SOe NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas. 

        O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a preciptação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios. 
         Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.


Buraco na camada de ozônio


A parte azul mais escura representa o buraco na camada de ozônio.
O ozônio (O3) encontra-se em uma camada da atmosfera. Esse gás está situado entre 10 e 50 quilômetros de altitude, e forma uma "capa" denominada camada de ozônio.


Essa camada é indispensável para o desenvolvimento e manutenção da vida na Terra, uma vez que realiza uma espécie de filtragem dos raios solares, promovendo a retenção dos raios ultravioleta que são prejudiciais, impedindo que atinja a superfície terrestre.


Por volta de 1930, surgiu o gás CFC (clorofluorcarbono) com finalidade industrial. A empresa pioneira no uso dessa substância foi a General Motors. No decorrer do tempo o uso dispersou-se pelo mundo, especialmente nos países industrializados, então o CFC foi inserido em bens de consumo, como geladeiras, ares-condicionados, sprays, entre outros.


Nas primeiras décadas da utilização do gás não foram detectados prejuízos ao ambiente, mas a ideia de que tal gás era inofensivo foi superada no fim da década de 70, momento esse em que foram realizados diversos tipos de estudos que constataram uma modificação na camada de ozônio na Antártica. Tal constatação foi feita a partir de informações obtidas através de imagens de satélites. Os cientistas, através dos dados adquiridos, identificaram uma redução de 60% na camada da região.


Doravante a essa descoberta, os cientistas estabeleceram uma relação direta entre a emissão do gás CFC e a diminuição da camada de ozônio. O gás CFC expelido para a atmosfera sobe para as camadas mais elevadas, onde é submetido às ações dos raios ultravioleta, que ocorrem da seguinte forma: o CFC se fragmenta, o cloro começa a interagir com o ozônio e a partir desse processo ocasiona a quebra desse tipo de molécula e consequentemente destrói a camada de ozônio.


A diminuição da quantidade de ozônio resulta no aumento da entrada de raios ultravioleta na superfície terrestre, alterando toda composição natural do clima e das paisagens, provocando algumas doenças nos seres humanos, como câncer de pele, catarata e queda da imunidade, além de comprometer a vida no planeta.


Diante das constatações acerca da diminuição da camada de ozônio e os riscos que isso acarreta, as grandes economias se reuniram, em 1987, na cidade canadense de Montreal, e implantaram o Protocolo de Montreal, que tinha como principal objetivo estipular metas de redução do gás CFC em primeiro momento e, posteriormente, deixar de utilizá-lo definitivamente.


Esse acordo obteve grande êxito, uma vez que todos os países aderiram e executaram as metas.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia




Efeito Estufa


Efeito estufa provoca o aquecimento do planeta.
Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é chamado de efeito estufa.

Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.

O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.

Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:

• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.

O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples. Em razão de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço; dessa forma, essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.

Efeito estufa natural favorável à vida na Terra.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Autonomos, empregadores,empregados.O que é desemprego?, tipos de desempregos, estrutural e conjuntural, a situação mundial

O problema do desemprego

Oque é emprego?. Emprego e Trabalho


  A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho:
  De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego:
  É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
2. O trabalho através dos tempos
  Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de cem anos mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os Trabalhos e os Dias", que canta o trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no oriente esses gestos de louvor eram puramente simbólicos.   Nem Hesíodo, nem Virgílio, nem ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz e, menos ainda, como faz. O trabalho não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que os escravos faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da essência do ser humano (o homo faber). O trabalho está intimamente relacionada à personalidade. (Quando dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele exerce).
  No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
  Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.
  Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escavidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.
  Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
  Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os quatro períodos históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea para que ficasse visível a lógica da divisão da História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por uma organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos para crer que esse fim de século XX é o início de um período de transição de onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia, principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se esboçando.
3. Por quê estudar o Trabalho e o Emprego?
  O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é responsável pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da sociedade. Sendo assim, sempre existirá o trabalho. O conceito, a classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões culturais. Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas categorias e atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se alteram, o trabalho também se altera, seja pela forma como se realiza (manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos instrumentos-padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e seus agentes também variam na forma como organizam, interpretam e valorizam o trabalho.
  A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro. Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego).
  Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará as mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo com o trabalho e os empregos nesta revolução, que, supomos, seja inevitável, que se se vislumbra com o advento da sociedade da informação.



Autonomos:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Dívida Externa, e a situação do Brasil

É  a soma de todos os débitos externos garantidos pelo govero, empréstimos, financiamentos obtidos no mercado internacional por: empressas estatais, privadas e até mesmo pelo governo.

                                                    





O Jornal Opinião da década de 70


Uma Questão de Cidadania

Em momento algum a grande imprensa e aqueles que são contrários ao "calote" se preocuparam em falar sobre todos os calotes que foram dados na sociedade brasileira, quando, ao longo de mais de um século, o endividamento serviu para sustentar uma elite parasitária e criar uma economia subserviente ao capital internacional e ao F.M.I..
Em momento algum a imprensa e os governantes preocuparam-se em defender a realização de um grande debate nacional, para que a sociedade que paga os empréstimos tenha consciência de sua origem e dos "benefícios" que trouxe à ela; percebem que qualquer movimento de discussão desse assunto representa um questionamento à política em andamento, assim como também percebem que qualquer discussão que possa envolver a sociedade como um todo, não interessa a essa minoria.
A proposta da realização do plebiscito representa um grande avanço, exatamente por que pode envolver toda a sociedade num grande debate, que na verdade é muito maior do que a discussão da Dívida Externa, trata-se de discutir a cidadania. Independentemente da importância do tema, a participação da sociedade é que está em jogo e nesse sentido fica patente o que as elites pensam da cidadania: a ação do homem no sentido de respeitar as leis do Estado e em hipótese alguma participar, discutir, opinar.
Ninguém é ingênuo em acreditar que o Plebiscito que ocorre nesse momento vá definir o encaminhamento da questão da dívida, porém cria um debate em toda a sociedade

Origem da Dívida

A Dívida Externa adquiriu proporções astronômicas durante o regime militar (1964-85), no entanto sua origem remonta à Independência do país, no século XIX.
O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento à Portugal pelo reconhecimento de nossa independência. A independência não alterou as estruturas sócio econômicas e restringiu-se a um movimento político muito limitado, mantendo o regime monárquico e o herdeiro português no trono, aliado aos latifundiários conservadores sob o comando de José Bonifácio. A aceitação do pagamento da indenização está ligada aos vínculos mantidos com Portugal e ao mesmo tempo aos interesses ingleses, que somente reconheceu nossa soberania após o acordo com Portugal.
Em 1829 foi realizado novo empréstimo que passou para a história como "o ruinoso" e serviu para cobrir parcelas não pagas do empréstimo anterior. Do total tomado emprestado, o Brasil recebeu apenas 52%, pois o restante serviu para cobrir os juros da dívida anterior.
Dois novos empréstimos importantes foram realizados durante o Império -- em 1843 e 1852 -- utilizados ainda para pagar débitos relativos ao primeiro empréstimo, que somente foi saldado em 1890.
Durante esse período o Brasil ainda endividou-se ainda mais com a Guerra contra o Paraguai. A Inglaterra forneceu os navios e empréstimos ao Brasil para o conflito que também interessava à ela.

A Primeira República

Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra antes mesmo da posse, para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou um acordo que ficou conhecido como "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, sendo que o pagamento dos juros seria realizado em 3 anos, em títulos da dívida pública e obtinha um novo empréstimo. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses.
Novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram relegados a segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria.
Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.




Com a crise iniciada nos EUA afetando a economia do país, o pagamento da dívida foi suspenso em 1931 por decisão unilateral do Brasil. Em 1934 a Assembléia Nacional Constituinte passou a investigar o endividamento brasileiro, que chegava a 237 milhões de libras esterlinas e já estava documentado de forma detalhada pelo ministro Oswaldo Aranha. O ministro não era um crítico dos empréstimos do exterior, nem defendia o não-pagamento da dívida. Depois de viver por alguns anos nos EUA, defendia um estreitamento das relações do Brasil com aquele país, em detrimento dos interesses ingleses, então nossos maiores credores. Condenava apenas a forma pela qual os empréstimos tinham sido aproveitados -- não em obras públicas, como achava que deveria Ter ocorrido. Pensava ainda que o país deveria parar de tomar emprestado para pagar empréstimos e deveria pagar com seus próprios recursos. O ministro destacava a característica básica do endividamento: "foram feitos uns para pagar os outros, em parte ou no todo, refundindo-se em novos empréstimos".

As Últimas Décadas

Apesar da ausência de empréstimos externos e das condições desfavoráveis do comércio exterior, nos anos 30 a economia brasileira se expandiu em ritmo maior que na década de 20, "época de maciço ingresso de capital externo.
No período posterior ao golpe militar os empréstimos voltam a aumentar substancialmente, devido a política econômica desenvolvida então, particularmente no período que ficou conhecido como "milagre econômico", quando a indústria brasileira cresceu a taxas elevadíssimas graças ao ingresso maciço de capitais estrangeiros, fazendo com que a dívida saltasse de 4 para 12 bilhões de dólares.
O endividamento pós 64 tem dois estágios. O primeiro é o dos governos
Costa e Silva e Médici, nos anos 68-73, do "milagre econômico". Nesse período, os empréstimos foram usados para, ao cabo de tudo, realizar ar operações de crédito na compra de geladeiras, secadores de cabelo, automóveis e outros bens supérfluos e também para financiar ar grandes obras urbanas e serviços que viabilizaram a existência dos automóveis e das geladeiras, tais como estradar, viadutos e redes de energia elétrica.
No final de 1983, em depoimento na CPI da Dívida Externa, Celso Furtado, economista que fora ministro do Planejamento antes do golpe, mostrou como o Brasil pòs-64, graças a mudanças de política financeira e cambial -
nas regras de conversão do dólar em cruzeiros -, acabou na prática pagando, através do Banco Central, para os capitais estrangeiros, parte do preço de automóveis c secadores de cabelo, comprados a crédito obtido por dólares emprestados.
A Segunda fase do endividamento começa no governo do general Ernesto Geisel (1974-79). A partir de 74, a indústria de bens de consumo duráveis, com a produção de automóveis à frente, começa a encalhar, em grande parte devido a crise mundial do petróleo, que repercute na elevação nas taxas de juros, que somadas aos gastos dos grandes projetos de geração de energia.
Em 1982 temos o ano da falência declarada do modelo brasileiro de desenvolvimento e o país recorre ao FMI e ao final do governo Figueiredo, que encerra a ditadura militar, a dívida externa chegava a casa de 100 bilhões de dólares.
A Dívida atual alcança a casa dos 231 bilhões de dólares.
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=211

O Domínio da tecnologia

  1. O Domínio da Tecnologia
  2. Pode-se definir a palavra tecnologia, como o conjunto de conhecimentos, métodos e instrumentos criados pelo ser humano, que dão ao homem domínio sobre a natureza.
    Esse processo iniciou-se a partir
  3. I Revolução Industrial
    Constituiu numa grande transferência de capitais do comércio(capitalismo comercial) para a produção industrial, baseada na mecanização da produção e no desenvolvimento de novas tecnologias
    Iniciada no Reino Unido(Inglaterra), no final do século XVIII (1760-1830)
    A proliferação de inventos, como a máquina a vapor, o tear mecânico e as caldeiras nos trens e navios permitiu a ampliação da produção industrial e um novo acúmulo de capitais
  4. Novidades da época, o tear mecânico e o trem a vapor

    1. Terceira Revolução Industrial
      Terceira Revolução Industrial
      Fase atual do capitalismo mundial
    2. Está relacionada ao desenvolvimento da eletrônica e das tecnologias de informação que agilizaram e tornaram os negócios possíveis de serem realizados em qualquer lugar do planeta.
    • Aplicação de tecnologias ligadas à informática, às telecomunicações e à microeletrônica.
    • Surgimento de novas profissões que dependem de trabalhadores qualificados e ao mesmo tempo substituição de mão-de-obra por máquinas.




    1. A ciência, a pesquisa e a produção
      Ciência
      Ligada à atividade industrial.
      desenvolvimento científico e tecnológico
      desenvolvimento de novos produtos e aperfeiçoamento de outros, além de redução de custos.
    2. As inovações dependem de investimentos em pesquisas científicas, no qual os países desenvolvidos são os pioneiros, pelo altos investimentos.
    • Também o Estado, por meio das universidades, estimula o crescimento econômico, preparando pessoas para o exercício de funções de pesquisa na área industrial.




    1. Avanços tecnológicos
      Exigem investimentos elevados em pesquisa e desenvolvimento(P&D), sendo fortemente concentrados nos países desenvolvidos.
      Possibilitam:
      - Criar produtos
      - Renovar produtos
    2. Transformar os processos de fabricação.



    • E principalmente eleva a produtividade e reduz os custos de produção. Ou seja a busca de maiores lucros
    1. Surgimento de novos materiais, produzidos em laboratórios, como por exemplo: a fibra óptica e o arsenieto de gálio, utilizado para fabricação de chips.
    2. As novas tecnologias
      No mundo atual Nas áreas de:
      eletrônica e microeletrônica;
      robótica;
      informática;
      biotecnologia;
      telecomunicações.
      Desenvolvimento tecnológico
      Fator determinante da competitividade internacional de uma empresa e mesmo de um país.
    3. A tecnologia está presente praticamente em todas atividades humanas
      Eurotúnel no canal da Mancha, ligando a Inglaterra à Franca.

    1. Polos mundiais de alta tecnologia
      Concentram num mesmo local atividades ligadas ao desenvolvimento de novas tecnologias.
    2. Pólos de alta tecnologia (tecnopolos)



    • A maioria dos tecnopolos estava localizada nos países desenvolvidos, mas, a partir dos anos 1990, ocorreu uma multiplicação desses pólos tecnológicos, inclusive nos países subdesenvolvidos.
    1. Vale do Silício, na Califórnia EUA, onde concentra grandes empresas de alta tecnologia, universidades, institutos de pesquisas etc.. Nessa região observa-se muitos pesquisadores estrangeiros, que acabaram saindo de seu país de origem, atraídos por melhores salários e pelos desafios profissionais. Essa situação denomina-se Fuga de cérebros.
    2. Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
      Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
      Vale do Silício brasileiro – Campinas (Unicamp)
    3. Além dos investimentos do Estado, há ainda o considerável investimento pelas transnacionais. No Brasil as empresas que mais empregam recursos em P&D, são: Petrobras, Vale e a Embraer
    4. Ranking em Tecnologia da Informação
      2006-2007 (avaliação inclui 122 países)
      A tabela mostra um ranking do grau de preparação que os países selecionados têm para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo setor de tecnologias da informação.
    5. Bill Gates e Steve Jobs, dois grandes cérebros da industria de alta tecnologia.
    6. Ahhh!Se não fosse o photoshop!!!!!

    1. Atividade em aula
      1.Qual foi ponto de partida do processo conhecido, como avanço tecnológico?
      2. Explique o que você entende da expressão: P&D pesquisa e desenvolvimento.
      3. Como podemos conceituar um tecnopolo?
      4. Explique qual a relação das seguintes palavras a seguir, levando em consideração o assunto estudado.
    2. Educação - investimentos
    • Qualificação - Tecnologia





  • sexta-feira, 7 de outubro de 2011

    4° Bimestre: Globalização



    A globalização aproximou as nações e os mercados.

    A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.

    A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.

    O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.

    A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.

    A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.

    As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.

    O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.

    O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.

    Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.

    Por Eduardo de Freitas
    Graduado em Geografia
    Equipe Brasil Escola
    McDonald´s na China, evidência da globalização

    Química

    Como você já ficou informado ao ler a Breve História da Tabela Periódica, a primeira organização dos elementos químicos foi realizada pelo cientista russo Mendeleev (1834-1907). No entanto essa tabela não era perfeita: vários elementos não se encaixavam na coluna em que foram colocados.
    Muitas dessas irregularidades foram corrigidas quando os elementos passaram a ser agrupados pelo número atômico e não mais pela massa atômica. Descobria-se assim uma lei científica, a lei periódica dos elementos, segundo a qual muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam de forma periódica (regular), como o número atômico.
    A tabela periódica dos elementos químicos utiliza o termo periódica porque diz respeito às características ou propriedades dos elementos químicos, que se repetem. Nela, os elementos estão agrupados em ordem crescente de número atômico.
    tabela periódica é composta de pequenos quadrados, que incluem:





    Consultando na tabela periódica o elemento químico ferro. Seu símbolo é Fe, seu número atômico é 26, sua massa atômica é 55,847 e seus elétrons distribuem-se pelas camadas K (2 elétrons), L (8 elétrons), M (14 elétrons) e N (2 elétrons).
    As colunas verticais da tabela representam as chamadas famílias ou grupos de elementos químicos.
    Os números colocados à esquerda da tabela, conhecidos como períodos, indicam o número de camadas da eletrosfera de cada elemento químico daquela linha. A exceção fica por conta do paládio, que não obedece a essa regra. Assim, o elemento cálcio possui elétrons em 4 camadas (K, L, M e N), pois está no quarto período.
    Os elementos do grupo 1 (exceto o hidrogênio), por exemplo, são chamados de metais alcalinos, possuem as mesmas propriedades físicas em comum: metais macios, têm densidade e ponto de fusão baixos. E também apresentam propriedades químicas semelhantes: reagem facilmente com a água.
    Os elementos do grupo 2 são chamados de metais alcalino-terrosos e também formam bases ou álcalis. São mais duros que os do grupo 1 e reagem de forma mais branda com a água.
    Perceba como as propriedades dos elementos de um mesmo grupo são parecidas, mais um exemplo: os elementos do grupo 18 ou 0, os gases raros, têm 8 elétrons na última camada (com exceção do hélio, que tem 2). Por essa característica, esses elementos dificilmente se combinam com outros. Por isso, são chamados também de gases nobres. 
    Classificação dos elementos químicos

    Os elementos químicos são classificados em:
    - metais
    - não metais
    - gases nobres
    - hidrogênio

    Os metais


    Entre os metais mais importantes podemos citar: sódio, magnésio, alumínio, potássio, cálcio, cromo, cobre, ferro, níquel, zinco, prata, estanho, tugstênio, platina, ouro, mercúrio, chumbo, urânio, etc.
    Os metais geralmente são sólidos na temperatura padrão (25ºC), com alto ponto de fusão - especialmente os metais de transição, situados no meio da tabela periódica. Eles não quebram com facilidade, como muitos não-metais, mas em geral podem ser dobrados, isto é, são maleáveis - principalmente quando aquecidos a certa temperatura. São dúcteis: pode ser transformados em fios finos. É por isso que os metais costumam ser usados para moldar chamas e fabricar panelas e outros utensílios domésticos, fios elétricos, etc.
    Outra propriedade dos metais é que eles, geralmente, conduzem bem a eletricidade, ao contrário da maioria dos não-metais (carbono, na forma de grafite, é um não-metal que conduz bem a eletricidade). Também conduzem bem o calor.
    Geralmente reagem com ácidos, mesmo diluídos, formando compostos chamados sais. Os metais, geralmente se encontram combinados a outros elementos, precisando passar por uma transformação química para serem isolados.

    Os não-metais

    A 25ºC, cerca da metade dos não-metais são gases. Com exceção do bromo, que é líquido, todos os demais são sólidos.
    O oxigênio, o nitrogênio, o cloro e o flúor são não-metais gasosos; o carbono, o iodo, o fósforo, o enxofre, o selênio e o astato são não-metais sólidos.
    Entre os não-metais, há o grupo dos halogênios: flúor, cloro, bromo, iodo e astato. Eles reagem com metais e formam sais. O sal comum, por exemplo, é formado pela combinação de cloro com sódio.
    Os não-metais não são tão bom condutores de eletricidade ou calor, como os são os metais, os sólidos geralmente quebram ao tentarmos dobrá-los. Possuem ponto de fusão inferior aos do metais (com exceção do carbono, na forma de grafite ou diamante). Geralmente não reagem com ácidos diluídos.

    Os gases nobres

    É formado pelos elementos hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio.
    Como mencionamos anteriormente, eles não se combinam com outros elementos para formar novas substâncias, embora a combinação possa ocorrer em condições especiais.

    O hidrogênio

    Por possuir características próprias, o hidrogênio não pode ser enquadrado em nenhum outro grupo. Ele é o elemento químico menos denso e mais abundante no universo (90%); está presente em muitas substâncias químicas existentes no planeta, entre elas a mais importante para os seres vivos: a água.
    É mais leve que o ar, por isso foi muito utilizado para encher balões e dirigíveis.


    Tatuagens
    Existem dois tipos de tatuagens, as de henna feitas temporariamente e que saem após alguns dias ou semanas e também as fixas feitas com agulha, e tinta especial que ultrapassam a camada mais superficial da pele, o que faz com que não saiam e sejam difíceis de tirar. As fixas adquirem vários significados por isso devem ser feitas com consciência.

    sexta-feira, 23 de setembro de 2011

    A química e suas fasanhas

    Dimitri Mendeleev (1834-1907)




    Dimitri Mendeleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunidade científica um dos maiores gênios da química. Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834. Doutorou-se na Universidade de São Petersburgo, onde começou a lecionar em 1866. O conceito de periodicidade química deve seu desenvolvimento, em especial, a dois químicos, Lothar Meyer (alemão) e Dimitri Mendeleev (russo).
    Trabalhando independentemente, chegaram a um correlacionamento mais detalhado das propriedades dos elementos e suas massas atômicas. Isso proporcionou uma melhor visualização da periodicidade das propriedades dos elementos.
    Vários cientistas contribuíram para que se chegasse à classificação periódica dos elementos; porém o trabalho de Mendeleev destacou-se por ser o mais completo e ousado.
    Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões.
    Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.
    Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.
    Vamos ver um exemplo da verdadeira genialidade de Mendeleev?
    A tabela abaixo mostra as propriedades do germânio e as propriedades previstas por Mendeleev para esse elemento, que na época era desconhecido e o qual Mendeleev nomeou de eka-silício.






    Propriedades

    Propriedades previstas por Mendeleev para o eka-silício (1871)

    Propriedades determinadas experimentalmente para o germânio (Ge) (1885)

    Massa atômica

    72

    72,6

    Densidade (g/cm3)

    5,50

    5,47

    Cor

    Cinzento

    Cinzento claro

    Densidade (g/cm3) do óxido

    4,7

    4,7

    O trabalho desenvolvido por Mendeleev foi surpreendente, pois suas pesquisas foram desenvolvidas em uma época em que muitos elementos naturais eram desconhecidos como, por exemplo, os gases nobres. Não se conhecia a estrutura atômica e os números atômicos que são utilizados na organização dos elementos da tabela atual. Somente em 1913 Henry G. L. Mosely estabeleceu o conceito de número atômico; porém essa descoberta não provocou grandes alterações na classificação dos elementos feita por Mendeleev, apenas alguns rearranjos.


    Fonte:http://www.cdcc.usp.br/quimica/galeria/mendeleev.html


    Aplicações de  elementos químicos presentes na Tabela Periódica:


    Plutônio

    PU

    Elemento metálico, prateado, transurânico, denso, radioativo, pertencente ao grupo dos actinídeos na Tabela Periódica. Z = 94; configuração eletrônica: [Rn]5f67s2; isótopo mais estável: MA = 255; (meia vida = 7,6 x 107 anos); d = 19,84g.cm-3; PF = 641°C; PE = 3232°C. São conhecidos treze isótopos, sendo que o 239Pu (meia vida = 2,44 x 104 anos) é muito mais importante que os demais, pois sofre fissão nuclear com nêutrons lentos e portanto é fonte crucial de energia para armas nucleares. Cerca de 20 toneladas de plutônio são produzidas anualmente por reatores nucleares. O elemento foi produzido pela primeira vez por Seaborg, McMillan, Kennedy e Wahl em 1940.
    Fonte: www.cdcc.sc.usp.br

    CÉRIO

    CE

    Elemento metálico prateado pertencente à família dos lantanídeos. Z = 58; configuração eletrônica: [Xe] 4f1 5d1 6s2; MA = 140,12; d = 6,77 g.cm-3 (20° C); PF = 798°C; PE = 3433°C. Ocorre na alanita, bastnasita, cevita e monazita. Apresenta 4 isótopos naturais: 136Ce, 138Ce, 140Ce e 142Ce. Já foram identificados 15 radioisótopos. O cério é usado em ligas especiais (mischmetal) de metais de terras raras (50% em Ce, 25% em La, 18% em Nd, 5% em Pr e 2% em outros elementos) usada em foguetes sinalizadores luminosos. O óxido é usado na indústria de vidros. O elemento foi descoberto por M. H. Klaproth em 1803.
    Fonte: www.cdcc.sc.usp.br

    NOBÉLIO

    NO

    Elemento metálico, radiativo, transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 102; configura ção eletrônica: [Rn]5f147s2; número de massa do isótopo mais estável = 254; (meia vida = 55 segundos). São conhecidos sete isótopos. O elemento foi identificado por A. Ghiorso e G. T. Seaborg em 1966. O nome alternativo unnilbium também foi proposto para este elemento

    CÁLCIO
    CA
    Elemento metálico cinza, mole, pertencente ao Grupo II, dos metais alcalino-terrosos da Tabela Periódica. Z = 20, configuração eletrônica: [Ar] 4s2, d = 1,55 g.cm-3, PF = 840ºC, PE = 1484ºC. Os compostos de cálcio são comuns na crosta terrestre por exemplo no calcáreo, mármore (CaCO3), gipsita (CaSO4 . 2 H2O) e fluorita (CaF2). O elemento é extraído por eletrólise de cloreto de cálcio fundido e é usado em sistemas a vácuo e como desoxidante em ligas metálicas não ferrosas. É usado como agente redutor na extração de metais como tório, zircônio e urânio. O cálcio é um elemento essencial dos organismos vivos sendo necessário para o crescimento e desenvolvimento.
    Amostras de calcita, CaCO3. Depois do quartzo é o mineral mais abundante na crosta terrestre.
    Tem brilho vítreo e varia de transparente a opaco. Ocorre em várias cores. É abundante no Brasil.
    Fonte: www.cdcc.sc.usp.br

    ESCÂNDIO

    SC

    Elemento metálico, mole e prateado pertencente à família dos metais de transição da Tabela Periódica. Z = 21, configuração eletrônica: [Ar] 4s2 3d1, MA = 44,956, d = 2,985 g.cm-3 (forma alfa), d = 3,19 g.cm-3 (forma beta), PF = 1540ºC, PE = 2850ºC. O escândio ocorre freqüentemente em minérios de latanídeos, a partir dos quais pode ser separado devido à maior solubilidade do seu tiocianato em éter. O único isótopo natural, que não é radioativo, é o 45Sc. Tem nove isótopos radioativos de vidas relativamente curtas. Devido à alta reatividade do metal e ao seu alto custo, não há usos substanciais para ele nem para seus compostos. A existência do escândio foi prevista por Mendeleev em 1869. O óxido (chamado escândia) foi isolado por Nilson em 1879.
    Fonte: www.cdcc.sc.usp.br

    Subníveis de Energia

    Com o advento de novas descobertas na área da mecânica quântica entre os séculos XIX e XX, o modelo de Rutheford-Bohr, consolidado em 1913, o qual se aplicava muito bem aos átomos  com um só elétron, não foi capazde explicar fenômenos envolvendo átomos com mais elétrons, por isso surgiu a necessidade de aperfeiçoar o modelo, segundo as observações experimentais, resultando no conceito de subníveis atômicos ou subníveis de energia.
    Nos experimentos com espectroscopia com a difração da luz  emitida pela transição eletrônica dos átomos, foi possível observar que havia uma raia de diferentes comprimentos de onda emitidos, dentro de uma mesma estreita faixa, de um mesmo nível de energia. Foi então que, em 1919, o físico inglês Arnold Sommerfeld (1868-1951) buscou uma solução, ele propôs que os elétrons deveriam assumir órbitas elíptcas variadas dentro de um mesmo nível, com mesma energia, permitindo um “espectro de raias” na emissão de luz. Cada órbita recebeu o nome de subnível e, cada qual, foi identificado com uma letra: s, p, d ou (letras relacionadas as palavras do inglês: sharp, principal, diffuse e fundamental;  visto a descriçao do comportamento de cada orbital).
    Em 1924, o físico inglês Edmund Clifton Stoner(1889-1973) chegou ao número máximo de elétrons comportado por cada subnível:

    s: 2 elétrons, p: 6 elétrons, d: 10 elétrons e f:14 elétrons.

    Fonte: http://www.infoescola.com/fisico-quimica/subniveis-de-energia/

    Distribuição dos elétrons nos subníveis (configuração eletrônica)
    Os subníveis são preenchidos em ordem crescente de energia (ordem energética). Linus Pauling descobriu que a energia dos subníveis cresce na ordem:
    1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d…

    É nessa ordem que os subníveis são preenchidos. Para obter essa ordem basta seguir as diagonais no Diagrama de Pauling abaixo:



    Fonte:http://www.infoescola.com/quimica/distribuicao-eletronica/