sexta-feira, 25 de março de 2011

Luz e visão

A luz e a visão

Gilberto Dimenstein

Nesta edição comemorativa de seis anos de existência, Educação dá um destaque especial para a aventura do conhecimento de crianças com deficiência visual, obrigadas a enfrentar - e superar - a escassez de luz. Além da qualidade da reportagem somada ao magnífico ensaio fotográfico de Mila Petrillo, buscou-se um tema capaz de expressar simbolicamente a própria visão da revista, justamente onde se encontra sua luz. Educar é, em essência, ensinar o encanto da possibilidade.
Quanto maiores os obstáculos de aprendizagem, maior o tamanho da aventura entre mestre e aluno, transformados, ambos, em aprendizes. O principal papel de um veículo voltado à educação é estar tão preocupado em informar quanto formar, objetivos indissociáveis. Daí que devemos buscar trazer casos de quem inventa, reinventa e repensa os meios de disseminar conhecimento, para ampliar o instrumental dos professores dentro e fora de sala de aula.
Se viver é a maior escola, a vida é a grande sala de aula, na qual se aprende (ou se deixa de aprender) a qualquer momento, em qualquer lugar e, muitas vezes, com qualquer pessoa. Essa lição simbólica se encontra, também, nos pés e, principalmente, no coração da arte-educadora Dora Andrade. No Ceará, ela mostrou como crianças pobres conseguem se superar usando os movimentos de seus corpos.
Nada mais adequado, portanto, que se publicasse nesta edição material inédito sobre Paulo Freire que, ao reinventar processos de alfabetização, ajudou muita gente a enxergar.

Meios de Propagação


Quando a luz é emitida de uma determinada fonte, ela passa a se propagar com uma velocidade de 3.105 km/s, isso para o vácuo, ou seja, na ausência de matéria. No entanto, a luz também pode se propagar em outros meios além do vácuo. Esses meios podem ser classificados de acordo com a interação deles com os feixes de luz. Eles podem se classificar em: translúcidos, transparentes e opacos.

Meios transparentes: são meios que permitem que a luz atravesse, descrevendo trajetórias regulares e bem definidas. Existe apenas um meio que é perfeitamente transparente, o vácuo, no entanto, existem alguns outros meios, como a água pura e o vidro hialino, que podem ser considerados como transparentes.
Veja a representação de raios de luz atravessando um meio transparente:

Raios de luz atravessando um meio transparente.
Meios translúcidos: são meios pelos quais os feixes de luz descrevem trajetórias irregulares com intensa difusão, ou seja, a luz se espalha sobre o meio no qual está se propagando. Nesses meios a luz consegue passar, porém seus feixes sofrem desvios na sua orientação por causa da constituição do material sobre o qual a luz está incidindo. Veja a representação de um meio translúcido:

Raios de luz atravessando um meio translúcido.
Meios opacos: nesse tipo de meio a luz não se propaga. A luz, após incidir sobre os meios opacos, é parcialmente absorvida e parcialmente refletida. A parte que é parcialmente absorvida é transformada em energia, como a energia térmica. São exemplos de meios opacos: madeira, papelão, metais, etc.
Veja a representação de meios opacos:

Nos meios opacos a luz não atravessa.

Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

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