sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O problema do desemprego
Oque é emprego?. Emprego e Trabalho
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho:
De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
2. O trabalho através dos tempos
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de cem anos mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os Trabalhos e os Dias", que canta o trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no oriente esses gestos de louvor eram puramente simbólicos. Nem Hesíodo, nem Virgílio, nem ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz e, menos ainda, como faz. O trabalho não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que os escravos faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da essência do ser humano (o homo faber). O trabalho está intimamente relacionada à personalidade. (Quando dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele exerce).
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escavidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os quatro períodos históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea para que ficasse visível a lógica da divisão da História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por uma organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos para crer que esse fim de século XX é o início de um período de transição de onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia, principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se esboçando.
3. Por quê estudar o Trabalho e o Emprego?
O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é responsável pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da sociedade. Sendo assim, sempre existirá o trabalho. O conceito, a classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões culturais. Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas categorias e atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se alteram, o trabalho também se altera, seja pela forma como se realiza (manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos instrumentos-padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e seus agentes também variam na forma como organizam, interpretam e valorizam o trabalho.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro. Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego).
Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará as mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo com o trabalho e os empregos nesta revolução, que, supomos, seja inevitável, que se se vislumbra com o advento da sociedade da informação.
Autonomos:
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A Dívida Externa, e a situação do Brasil
É a soma de todos os débitos externos garantidos pelo govero, empréstimos, financiamentos obtidos no mercado internacional por: empressas estatais, privadas e até mesmo pelo governo.
O Jornal Opinião da década de 70
Uma Questão de Cidadania
Em momento algum a grande imprensa e aqueles que são contrários ao "calote" se preocuparam em falar sobre todos os calotes que foram dados na sociedade brasileira, quando, ao longo de mais de um século, o endividamento serviu para sustentar uma elite parasitária e criar uma economia subserviente ao capital internacional e ao F.M.I..
Em momento algum a imprensa e os governantes preocuparam-se em defender a realização de um grande debate nacional, para que a sociedade que paga os empréstimos tenha consciência de sua origem e dos "benefícios" que trouxe à ela; percebem que qualquer movimento de discussão desse assunto representa um questionamento à política em andamento, assim como também percebem que qualquer discussão que possa envolver a sociedade como um todo, não interessa a essa minoria.
A proposta da realização do plebiscito representa um grande avanço, exatamente por que pode envolver toda a sociedade num grande debate, que na verdade é muito maior do que a discussão da Dívida Externa, trata-se de discutir a cidadania. Independentemente da importância do tema, a participação da sociedade é que está em jogo e nesse sentido fica patente o que as elites pensam da cidadania: a ação do homem no sentido de respeitar as leis do Estado e em hipótese alguma participar, discutir, opinar.
Ninguém é ingênuo em acreditar que o Plebiscito que ocorre nesse momento vá definir o encaminhamento da questão da dívida, porém cria um debate em toda a sociedade
Origem da Dívida
A Dívida Externa adquiriu proporções astronômicas durante o regime militar (1964-85), no entanto sua origem remonta à Independência do país, no século XIX.
O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento à Portugal pelo reconhecimento de nossa independência. A independência não alterou as estruturas sócio econômicas e restringiu-se a um movimento político muito limitado, mantendo o regime monárquico e o herdeiro português no trono, aliado aos latifundiários conservadores sob o comando de José Bonifácio. A aceitação do pagamento da indenização está ligada aos vínculos mantidos com Portugal e ao mesmo tempo aos interesses ingleses, que somente reconheceu nossa soberania após o acordo com Portugal.
Em 1829 foi realizado novo empréstimo que passou para a história como "o ruinoso" e serviu para cobrir parcelas não pagas do empréstimo anterior. Do total tomado emprestado, o Brasil recebeu apenas 52%, pois o restante serviu para cobrir os juros da dívida anterior.
Dois novos empréstimos importantes foram realizados durante o Império -- em 1843 e 1852 -- utilizados ainda para pagar débitos relativos ao primeiro empréstimo, que somente foi saldado em 1890.
Durante esse período o Brasil ainda endividou-se ainda mais com a Guerra contra o Paraguai. A Inglaterra forneceu os navios e empréstimos ao Brasil para o conflito que também interessava à ela.
A Primeira República
Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra antes mesmo da posse, para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou um acordo que ficou conhecido como "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, sendo que o pagamento dos juros seria realizado em 3 anos, em títulos da dívida pública e obtinha um novo empréstimo. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses.
Novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram relegados a segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria.
Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.
Com a crise iniciada nos EUA afetando a economia do país, o pagamento da dívida foi suspenso em 1931 por decisão unilateral do Brasil. Em 1934 a Assembléia Nacional Constituinte passou a investigar o endividamento brasileiro, que chegava a 237 milhões de libras esterlinas e já estava documentado de forma detalhada pelo ministro Oswaldo Aranha. O ministro não era um crítico dos empréstimos do exterior, nem defendia o não-pagamento da dívida. Depois de viver por alguns anos nos EUA, defendia um estreitamento das relações do Brasil com aquele país, em detrimento dos interesses ingleses, então nossos maiores credores. Condenava apenas a forma pela qual os empréstimos tinham sido aproveitados -- não em obras públicas, como achava que deveria Ter ocorrido. Pensava ainda que o país deveria parar de tomar emprestado para pagar empréstimos e deveria pagar com seus próprios recursos. O ministro destacava a característica básica do endividamento: "foram feitos uns para pagar os outros, em parte ou no todo, refundindo-se em novos empréstimos".
As Últimas Décadas
Apesar da ausência de empréstimos externos e das condições desfavoráveis do comércio exterior, nos anos 30 a economia brasileira se expandiu em ritmo maior que na década de 20, "época de maciço ingresso de capital externo.
No período posterior ao golpe militar os empréstimos voltam a aumentar substancialmente, devido a política econômica desenvolvida então, particularmente no período que ficou conhecido como "milagre econômico", quando a indústria brasileira cresceu a taxas elevadíssimas graças ao ingresso maciço de capitais estrangeiros, fazendo com que a dívida saltasse de 4 para 12 bilhões de dólares.
O endividamento pós 64 tem dois estágios. O primeiro é o dos governos
Costa e Silva e Médici, nos anos 68-73, do "milagre econômico". Nesse período, os empréstimos foram usados para, ao cabo de tudo, realizar ar operações de crédito na compra de geladeiras, secadores de cabelo, automóveis e outros bens supérfluos e também para financiar ar grandes obras urbanas e serviços que viabilizaram a existência dos automóveis e das geladeiras, tais como estradar, viadutos e redes de energia elétrica.
No final de 1983, em depoimento na CPI da Dívida Externa, Celso Furtado, economista que fora ministro do Planejamento antes do golpe, mostrou como o Brasil pòs-64, graças a mudanças de política financeira e cambial -
nas regras de conversão do dólar em cruzeiros -, acabou na prática pagando, através do Banco Central, para os capitais estrangeiros, parte do preço de automóveis c secadores de cabelo, comprados a crédito obtido por dólares emprestados.
A Segunda fase do endividamento começa no governo do general Ernesto Geisel (1974-79). A partir de 74, a indústria de bens de consumo duráveis, com a produção de automóveis à frente, começa a encalhar, em grande parte devido a crise mundial do petróleo, que repercute na elevação nas taxas de juros, que somadas aos gastos dos grandes projetos de geração de energia.
Em 1982 temos o ano da falência declarada do modelo brasileiro de desenvolvimento e o país recorre ao FMI e ao final do governo Figueiredo, que encerra a ditadura militar, a dívida externa chegava a casa de 100 bilhões de dólares.
A Dívida atual alcança a casa dos 231 bilhões de dólares.
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=211
O Jornal Opinião da década de 70
Uma Questão de Cidadania
Em momento algum a grande imprensa e aqueles que são contrários ao "calote" se preocuparam em falar sobre todos os calotes que foram dados na sociedade brasileira, quando, ao longo de mais de um século, o endividamento serviu para sustentar uma elite parasitária e criar uma economia subserviente ao capital internacional e ao F.M.I..
Em momento algum a imprensa e os governantes preocuparam-se em defender a realização de um grande debate nacional, para que a sociedade que paga os empréstimos tenha consciência de sua origem e dos "benefícios" que trouxe à ela; percebem que qualquer movimento de discussão desse assunto representa um questionamento à política em andamento, assim como também percebem que qualquer discussão que possa envolver a sociedade como um todo, não interessa a essa minoria.
A proposta da realização do plebiscito representa um grande avanço, exatamente por que pode envolver toda a sociedade num grande debate, que na verdade é muito maior do que a discussão da Dívida Externa, trata-se de discutir a cidadania. Independentemente da importância do tema, a participação da sociedade é que está em jogo e nesse sentido fica patente o que as elites pensam da cidadania: a ação do homem no sentido de respeitar as leis do Estado e em hipótese alguma participar, discutir, opinar.
Ninguém é ingênuo em acreditar que o Plebiscito que ocorre nesse momento vá definir o encaminhamento da questão da dívida, porém cria um debate em toda a sociedade
Origem da Dívida
A Dívida Externa adquiriu proporções astronômicas durante o regime militar (1964-85), no entanto sua origem remonta à Independência do país, no século XIX.
O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento à Portugal pelo reconhecimento de nossa independência. A independência não alterou as estruturas sócio econômicas e restringiu-se a um movimento político muito limitado, mantendo o regime monárquico e o herdeiro português no trono, aliado aos latifundiários conservadores sob o comando de José Bonifácio. A aceitação do pagamento da indenização está ligada aos vínculos mantidos com Portugal e ao mesmo tempo aos interesses ingleses, que somente reconheceu nossa soberania após o acordo com Portugal.
Em 1829 foi realizado novo empréstimo que passou para a história como "o ruinoso" e serviu para cobrir parcelas não pagas do empréstimo anterior. Do total tomado emprestado, o Brasil recebeu apenas 52%, pois o restante serviu para cobrir os juros da dívida anterior.
Dois novos empréstimos importantes foram realizados durante o Império -- em 1843 e 1852 -- utilizados ainda para pagar débitos relativos ao primeiro empréstimo, que somente foi saldado em 1890.
Durante esse período o Brasil ainda endividou-se ainda mais com a Guerra contra o Paraguai. A Inglaterra forneceu os navios e empréstimos ao Brasil para o conflito que também interessava à ela.
A Primeira República
Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra antes mesmo da posse, para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou um acordo que ficou conhecido como "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, sendo que o pagamento dos juros seria realizado em 3 anos, em títulos da dívida pública e obtinha um novo empréstimo. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses.
Novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram relegados a segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria.
Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.
Com a crise iniciada nos EUA afetando a economia do país, o pagamento da dívida foi suspenso em 1931 por decisão unilateral do Brasil. Em 1934 a Assembléia Nacional Constituinte passou a investigar o endividamento brasileiro, que chegava a 237 milhões de libras esterlinas e já estava documentado de forma detalhada pelo ministro Oswaldo Aranha. O ministro não era um crítico dos empréstimos do exterior, nem defendia o não-pagamento da dívida. Depois de viver por alguns anos nos EUA, defendia um estreitamento das relações do Brasil com aquele país, em detrimento dos interesses ingleses, então nossos maiores credores. Condenava apenas a forma pela qual os empréstimos tinham sido aproveitados -- não em obras públicas, como achava que deveria Ter ocorrido. Pensava ainda que o país deveria parar de tomar emprestado para pagar empréstimos e deveria pagar com seus próprios recursos. O ministro destacava a característica básica do endividamento: "foram feitos uns para pagar os outros, em parte ou no todo, refundindo-se em novos empréstimos".
As Últimas Décadas
Apesar da ausência de empréstimos externos e das condições desfavoráveis do comércio exterior, nos anos 30 a economia brasileira se expandiu em ritmo maior que na década de 20, "época de maciço ingresso de capital externo.
No período posterior ao golpe militar os empréstimos voltam a aumentar substancialmente, devido a política econômica desenvolvida então, particularmente no período que ficou conhecido como "milagre econômico", quando a indústria brasileira cresceu a taxas elevadíssimas graças ao ingresso maciço de capitais estrangeiros, fazendo com que a dívida saltasse de 4 para 12 bilhões de dólares.
O endividamento pós 64 tem dois estágios. O primeiro é o dos governos
Costa e Silva e Médici, nos anos 68-73, do "milagre econômico". Nesse período, os empréstimos foram usados para, ao cabo de tudo, realizar ar operações de crédito na compra de geladeiras, secadores de cabelo, automóveis e outros bens supérfluos e também para financiar ar grandes obras urbanas e serviços que viabilizaram a existência dos automóveis e das geladeiras, tais como estradar, viadutos e redes de energia elétrica.
No final de 1983, em depoimento na CPI da Dívida Externa, Celso Furtado, economista que fora ministro do Planejamento antes do golpe, mostrou como o Brasil pòs-64, graças a mudanças de política financeira e cambial -
nas regras de conversão do dólar em cruzeiros -, acabou na prática pagando, através do Banco Central, para os capitais estrangeiros, parte do preço de automóveis c secadores de cabelo, comprados a crédito obtido por dólares emprestados.
A Segunda fase do endividamento começa no governo do general Ernesto Geisel (1974-79). A partir de 74, a indústria de bens de consumo duráveis, com a produção de automóveis à frente, começa a encalhar, em grande parte devido a crise mundial do petróleo, que repercute na elevação nas taxas de juros, que somadas aos gastos dos grandes projetos de geração de energia.
Em 1982 temos o ano da falência declarada do modelo brasileiro de desenvolvimento e o país recorre ao FMI e ao final do governo Figueiredo, que encerra a ditadura militar, a dívida externa chegava a casa de 100 bilhões de dólares.
A Dívida atual alcança a casa dos 231 bilhões de dólares.
Fonte: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=211
O Domínio da tecnologia
- O Domínio da Tecnologia
- Pode-se definir a palavra tecnologia, como o conjunto de conhecimentos, métodos e instrumentos criados pelo ser humano, que dão ao homem domínio sobre a natureza.
Esse processo iniciou-se a partir - I Revolução Industrial
Constituiu numa grande transferência de capitais do comércio(capitalismo comercial) para a produção industrial, baseada na mecanização da produção e no desenvolvimento de novas tecnologias
Iniciada no Reino Unido(Inglaterra), no final do século XVIII (1760-1830)
A proliferação de inventos, como a máquina a vapor, o tear mecânico e as caldeiras nos trens e navios permitiu a ampliação da produção industrial e um novo acúmulo de capitais - Novidades da época, o tear mecânico e o trem a vapor
- Terceira Revolução Industrial
Terceira Revolução Industrial
Fase atual do capitalismo mundial - Está relacionada ao desenvolvimento da eletrônica e das tecnologias de informação que agilizaram e tornaram os negócios possíveis de serem realizados em qualquer lugar do planeta.
- Aplicação de tecnologias ligadas à informática, às telecomunicações e à microeletrônica.
- Surgimento de novas profissões que dependem de trabalhadores qualificados e ao mesmo tempo substituição de mão-de-obra por máquinas.
- A ciência, a pesquisa e a produção
Ciência
Ligada à atividade industrial.
desenvolvimento científico e tecnológico
desenvolvimento de novos produtos e aperfeiçoamento de outros, além de redução de custos. - As inovações dependem de investimentos em pesquisas científicas, no qual os países desenvolvidos são os pioneiros, pelo altos investimentos.
- Também o Estado, por meio das universidades, estimula o crescimento econômico, preparando pessoas para o exercício de funções de pesquisa na área industrial.
- Avanços tecnológicos
Exigem investimentos elevados em pesquisa e desenvolvimento(P&D), sendo fortemente concentrados nos países desenvolvidos.
Possibilitam:
- Criar produtos
- Renovar produtos - Transformar os processos de fabricação.
- E principalmente eleva a produtividade e reduz os custos de produção. Ou seja a busca de maiores lucros
- Surgimento de novos materiais, produzidos em laboratórios, como por exemplo: a fibra óptica e o arsenieto de gálio, utilizado para fabricação de chips.
- As novas tecnologias
No mundo atual Nas áreas de:
eletrônica e microeletrônica;
robótica;
informática;
biotecnologia;
telecomunicações.
Desenvolvimento tecnológico
Fator determinante da competitividade internacional de uma empresa e mesmo de um país. - A tecnologia está presente praticamente em todas atividades humanas
Eurotúnel no canal da Mancha, ligando a Inglaterra à Franca.
- Polos mundiais de alta tecnologia
Concentram num mesmo local atividades ligadas ao desenvolvimento de novas tecnologias. - Pólos de alta tecnologia (tecnopolos)
- A maioria dos tecnopolos estava localizada nos países desenvolvidos, mas, a partir dos anos 1990, ocorreu uma multiplicação desses pólos tecnológicos, inclusive nos países subdesenvolvidos.
- Vale do Silício, na Califórnia EUA, onde concentra grandes empresas de alta tecnologia, universidades, institutos de pesquisas etc.. Nessa região observa-se muitos pesquisadores estrangeiros, que acabaram saindo de seu país de origem, atraídos por melhores salários e pelos desafios profissionais. Essa situação denomina-se Fuga de cérebros.
- Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
Vale do Silício brasileiro – Campinas (Unicamp) - Além dos investimentos do Estado, há ainda o considerável investimento pelas transnacionais. No Brasil as empresas que mais empregam recursos em P&D, são: Petrobras, Vale e a Embraer
- Ranking em Tecnologia da Informação
2006-2007 (avaliação inclui 122 países)
A tabela mostra um ranking do grau de preparação que os países selecionados têm para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo setor de tecnologias da informação. - Bill Gates e Steve Jobs, dois grandes cérebros da industria de alta tecnologia.
- Ahhh!Se não fosse o photoshop!!!!!
- Atividade em aula
1.Qual foi ponto de partida do processo conhecido, como avanço tecnológico?
2. Explique o que você entende da expressão: P&D pesquisa e desenvolvimento.
3. Como podemos conceituar um tecnopolo?
4. Explique qual a relação das seguintes palavras a seguir, levando em consideração o assunto estudado. - Educação - investimentos
- Qualificação - Tecnologia
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
4° Bimestre: Globalização
A globalização aproximou as nações e os mercados.
A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.
A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.
As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.
A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.
As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
McDonald´s na China, evidência da globalização
Química
Como você já ficou informado ao ler a Breve História da Tabela Periódica, a primeira organização dos elementos químicos foi realizada pelo cientista russo Mendeleev (1834-1907). No entanto essa tabela não era perfeita: vários elementos não se encaixavam na coluna em que foram colocados. Muitas dessas irregularidades foram corrigidas quando os elementos passaram a ser agrupados pelo número atômico e não mais pela massa atômica. Descobria-se assim uma lei científica, a lei periódica dos elementos, segundo a qual muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam de forma periódica (regular), como o número atômico. A tabela periódica dos elementos químicos utiliza o termo periódica porque diz respeito às características ou propriedades dos elementos químicos, que se repetem. Nela, os elementos estão agrupados em ordem crescente de número atômico. A tabela periódica é composta de pequenos quadrados, que incluem: |
Consultando na tabela periódica o elemento químico ferro. Seu símbolo é Fe, seu número atômico é 26, sua massa atômica é 55,847 e seus elétrons distribuem-se pelas camadas K (2 elétrons), L (8 elétrons), M (14 elétrons) e N (2 elétrons).
As colunas verticais da tabela representam as chamadas famílias ou grupos de elementos químicos.
Os números colocados à esquerda da tabela, conhecidos como períodos, indicam o número de camadas da eletrosfera de cada elemento químico daquela linha. A exceção fica por conta do paládio, que não obedece a essa regra. Assim, o elemento cálcio possui elétrons em 4 camadas (K, L, M e N), pois está no quarto período.
Os elementos do grupo 1 (exceto o hidrogênio), por exemplo, são chamados de metais alcalinos, possuem as mesmas propriedades físicas em comum: metais macios, têm densidade e ponto de fusão baixos. E também apresentam propriedades químicas semelhantes: reagem facilmente com a água.
Os elementos do grupo 2 são chamados de metais alcalino-terrosos e também formam bases ou álcalis. São mais duros que os do grupo 1 e reagem de forma mais branda com a água.
Perceba como as propriedades dos elementos de um mesmo grupo são parecidas, mais um exemplo: os elementos do grupo 18 ou 0, os gases raros, têm 8 elétrons na última camada (com exceção do hélio, que tem 2). Por essa característica, esses elementos dificilmente se combinam com outros. Por isso, são chamados também de gases nobres.
As colunas verticais da tabela representam as chamadas famílias ou grupos de elementos químicos.
Os números colocados à esquerda da tabela, conhecidos como períodos, indicam o número de camadas da eletrosfera de cada elemento químico daquela linha. A exceção fica por conta do paládio, que não obedece a essa regra. Assim, o elemento cálcio possui elétrons em 4 camadas (K, L, M e N), pois está no quarto período.
Os elementos do grupo 1 (exceto o hidrogênio), por exemplo, são chamados de metais alcalinos, possuem as mesmas propriedades físicas em comum: metais macios, têm densidade e ponto de fusão baixos. E também apresentam propriedades químicas semelhantes: reagem facilmente com a água.
Os elementos do grupo 2 são chamados de metais alcalino-terrosos e também formam bases ou álcalis. São mais duros que os do grupo 1 e reagem de forma mais branda com a água.
Perceba como as propriedades dos elementos de um mesmo grupo são parecidas, mais um exemplo: os elementos do grupo 18 ou 0, os gases raros, têm 8 elétrons na última camada (com exceção do hélio, que tem 2). Por essa característica, esses elementos dificilmente se combinam com outros. Por isso, são chamados também de gases nobres.
Classificação dos elementos químicos Os elementos químicos são classificados em: - metais - não metais - gases nobres - hidrogênio Os metais Entre os metais mais importantes podemos citar: sódio, magnésio, alumínio, potássio, cálcio, cromo, cobre, ferro, níquel, zinco, prata, estanho, tugstênio, platina, ouro, mercúrio, chumbo, urânio, etc. Os metais geralmente são sólidos na temperatura padrão (25ºC), com alto ponto de fusão - especialmente os metais de transição, situados no meio da tabela periódica. Eles não quebram com facilidade, como muitos não-metais, mas em geral podem ser dobrados, isto é, são maleáveis - principalmente quando aquecidos a certa temperatura. São dúcteis: pode ser transformados em fios finos. É por isso que os metais costumam ser usados para moldar chamas e fabricar panelas e outros utensílios domésticos, fios elétricos, etc. Outra propriedade dos metais é que eles, geralmente, conduzem bem a eletricidade, ao contrário da maioria dos não-metais (carbono, na forma de grafite, é um não-metal que conduz bem a eletricidade). Também conduzem bem o calor. Geralmente reagem com ácidos, mesmo diluídos, formando compostos chamados sais. Os metais, geralmente se encontram combinados a outros elementos, precisando passar por uma transformação química para serem isolados. Os não-metais A 25ºC, cerca da metade dos não-metais são gases. Com exceção do bromo, que é líquido, todos os demais são sólidos. O oxigênio, o nitrogênio, o cloro e o flúor são não-metais gasosos; o carbono, o iodo, o fósforo, o enxofre, o selênio e o astato são não-metais sólidos. Entre os não-metais, há o grupo dos halogênios: flúor, cloro, bromo, iodo e astato. Eles reagem com metais e formam sais. O sal comum, por exemplo, é formado pela combinação de cloro com sódio. Os não-metais não são tão bom condutores de eletricidade ou calor, como os são os metais, os sólidos geralmente quebram ao tentarmos dobrá-los. Possuem ponto de fusão inferior aos do metais (com exceção do carbono, na forma de grafite ou diamante). Geralmente não reagem com ácidos diluídos. Os gases nobres É formado pelos elementos hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio. Como mencionamos anteriormente, eles não se combinam com outros elementos para formar novas substâncias, embora a combinação possa ocorrer em condições especiais. O hidrogênio Por possuir características próprias, o hidrogênio não pode ser enquadrado em nenhum outro grupo. Ele é o elemento químico menos denso e mais abundante no universo (90%); está presente em muitas substâncias químicas existentes no planeta, entre elas a mais importante para os seres vivos: a água. É mais leve que o ar, por isso foi muito utilizado para encher balões e dirigíveis. |
Tatuagens
Existem dois tipos de tatuagens, as de henna feitas temporariamente e que saem após alguns dias ou semanas e também as fixas feitas com agulha, e tinta especial que ultrapassam a camada mais superficial da pele, o que faz com que não saiam e sejam difíceis de tirar. As fixas adquirem vários significados por isso devem ser feitas com consciência.
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